segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Tunguska, o misterioso fenómeno siberiano de 1908



Durante décadas nunca se soube muito bem o que aconteceu a 30 de Junho de 1908, perto do rio Tunguska, no meio da Sibéria. Uma enorme explosão devastou uma área de 200 quilómetros quadrados, derrubando milhões e milhões de árvores. Hoje, sabe-se que um asteróide de cerca de 30 metros embateu contra a Terra, vaporizando-se na atmosfera terrestre antes de chegar ao chão.



“Se alguém quiser começar uma conversa sobre as questões dos asteróides, a palavra que se deve dizer é Tunguska”, disse Don Yeomans à NASA, no centenário do fenómeno. "Na era moderna, é a única entrada de um grande meteoróide que se conhece e de que há testemunhas em primeira mão”, explica o então responsável pelo departamento dos Objectos Próximos da Terra do Laboratório de Jet Propulsion da NASA.



Há vários testemunhos sobre o que se passou. Um homem que estava em Vanavara, a 65 quilómetros da cratera de impacto, foi projectado da cadeira onde estava sentado, e sentiu um calor tão intenso que pensava que a sua camisa estava em chamas.


A primeira visita ao local foi feita em 1921, mas só em 1927, numa expedição russa de Leonid Kulik, foi possível chegar à cratera de impacto. Os cientistas foram ajudados pelo sentido para onde as árvores estavam tombadas. No centro, os troncos das árvores ficaram de pé, mas os ramos estavam desfeitos.


Durante décadas ninguém soube explicar o fenómeno, mas hoje a teoria de um impacto do asteróide é consensual. Estima-se que o asteróide tenha entrado na atmosfera a 15 quilómetros por segundo, o que fez as 100 mil toneladas de matéria aquecerem até aos 24.000 graus. Esta quantidade de energia e pressão provocou a fragmentação do asteróide a uma altitude de 8500 metros provocando uma explosão equivalente a 185 bombas de Hiroxima. “É daí que vem a cratera de impacto”, disse Yeomans. “A grande maioria do asteróide foi consumida na explosão.”


A poeira levantada pelo impacto fez reflectir a luz solar e fez brilhar o céu nocturno em toda a Ásia durante dias. As pessoas conseguiam ler jornais à noite. Centenas de renas morreram por causa da explosão, mas não há relatos de pessoas mortas, o que se justifica pelo facto de a região ser um local inóspito.


Fonte:http://www.publico.pt/ciencia/noticia/tunguska-o-misterioso-fenomeno-siberiano-de-1908-1584612

6 comentários :

  1. Iai cara, blz vim te convidar a mandar as postagens do seu blog tbm lá pro linkmaneiro.com.br , para bombarem ainda mais, como vi que seu blog tem um conteudo bem bacana, os 10 primeiros links que você mandar serão liberados!!!!!!

    Abração!
    http://www.linkmaneiro.com.br

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  2. Faltou na matéria mencionar que alguns acreditam que está explosão foi fruto de uns dos muitos experimentos de Nikola Tesla.
    Essa máquina seria capaz da transmissão de informações a longas distancias, ou coisa parecida...
    Só que ao testa-la uma coruja que voava foi instantaneamente vaporizada e o teste completo foi suspenso!
    Dias depois, veio as noticias nos jornais que está grande explosão foi causada misteriosamente...
    A máquina foi desmontada e Nikola Testa não tinha o costume de deixar projetos anotados...

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    1. Valeu pela informação, em um outro post, falarei sobre esse experimento de Nikola Tesla.

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  3. Sem contar a teoria, um pouco louca pra falar a verdade, de que talvez fosse um pequeno buraco negro, movido por alguma colisão espacial que provocou uma gigantesca explosão e direcionou esse buraco pra Terra. Mas depois foi refutada por vários motivos, o primeiro, é que no lado exatamente oposto do planeta não foi notado nenhum evento que justifica-se a passagem de um mini buraco-negro, e em segundo, o fato de o planeta não ter sido vaporizado por completo kkkk, entre outros motivos.

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  4. Passou poucos dias atrás uma matéria sobre isso no History Channel.

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